"A gente nasceu para servir", afirma subsecretária de Assistência Social em homenagem ao Dia do Servidor

Egladja Souza, conhecida por Gal, servidora pública há 13 anos e se emociona ao falar de sua profissão

Ascom Semdes 28/10/2024 às 14:30
"A gente nasceu para servir", afirma subsecretária de Assistência Social em homenagem ao Dia do Servidor
Gal é servidora da Semdes há 13 anos e hoje é subsecretária de Assistência Social. Foto:Secom Maceió

"Quando a gente trabalha com comunidade a experiência é muito profunda porque estamos totalmente inseridos naquela realidade e a vivência se torna cada vez mais próxima. Sempre tive uma conexão com o Serviço de Convivência pela forma de trabalho com pessoas, a sensibilidade de estreitar os laços e principalmente em ajudar a potencializar a qualidade de vida através da educação e com os serviços socioassistenciais" contou Gal Souza, subsecretária de Assistência Social da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Primeira Infância e Segurança Alimentar (Semdes).

Egladja Souza, conhecida carinhosamente por Gal, é assistente social e se tornou servidora pública pela Prefeitura de Maceió no ano de 2006 através do concurso público. Sua trajetória profissional é de uma experiência vasta em diversos equipamentos e serviços públicos. Iniciou sua jornada no Serviço Especializado em Abordagem Social onde ficou por dois anos e logo após foi para o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que segundo ela, foi sua experiência mais intensa.

Gal com a equipe do Cras Pitanguinha. Foto: Secom Maceió
Gal com a equipe do Cras Pitanguinha. Foto: Secom Maceió

Segundo Gal, sua expectativa para ingressar no serviço público seria de total mudança em sua vida em diversos sentidos. Nesse período ela também se tornou mãe atípica do Victor Hugo, que hoje tem oito anos e contou um pouco como faz para equilibrar a vida familiar e sua carreira profissional.

Gal e seu filho Victor Hugo. Foto:Ascom Secom
Gal e seu filho Victor Hugo. Foto:Ascom Secom

"Quando temos muitas responsabilidades o equilíbrio dificilmente será o adjetivo para resumir a nossa vida como mulher, mãe, esposa, profissional, mas sempre é necessário encontrarmos o meio-termo para conseguir entregar o nosso melhor para cada uma das vidas que dependem de nós. Para isso, é muito importante o apoio de minha família, meu marido e principalmente dos colegas de profissão, onde a gente se ajuda sempre que é possível a conseguir cumprir nossas demandas e obrigações tanto na vida pessoal, quanto na vida profissional", explicou.

Experiência Marcante

Uma de suas experiências mais marcantes dentro da Assistência Social foi durante sua passagem no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Pitanguinha, especialmente com crianças e adolescentes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Gal realizou diversos trabalhos e dentro do equipamento já foi professora de pintura, de vôlei, conselheira e amiga. Entretanto, acompanhar o sonho de uma pequena criança até a realização dele foi um sentimentos indescritíveis em sua vida.

"Trabalhávamos com muitas crianças e adolescentes realizando atividades diárias, mas existia uma criança chamada Eduarda que sempre chamou minha atenção principalmente por sua disposição em participar das nossas dinâmicas, e por isso ela comparecia diariamente na unidade. Mas o que sempre me chamou atenção foi o fato dela ser uma criança bastante sonhadora, que tinha como objetivo de vida se tornar psicóloga. Após alguns anos, ela conseguiu se formar, hoje trabalha com gestão de pessoas e sempre demonstra muita gratidão ao mencionar sobre os serviços e principalmente sobre a política de Assistência Social, que teve um papel importantíssimo em sua realização de vida. Isso definitivamente não tem preço", contou emocionada.

A assistente social destaca ainda, sobre o papel da política de Assistência Social na vida dos maceioenses. "A política de Assistência Social é uma política pública para quem dela precisa. Nos últimos anos entrou para o hall dos Direitos Humanos como um serviço prioritário principalmente de transformação de vidas, oferecendo autonomia, independência e principalmente de empoderar nossos usuários a buscarem seus direitos e deveres", finalizou.

SEMDES

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