Coordenadora do Cras Pitanguinha é homenageada pelo trabalho em prol da capoeira

Redação 22/11/2021 às 13:10
Coordenadora do Cras Pitanguinha é homenageada pelo trabalho em prol da capoeira

A assistente social, Gal Souza, teve o reconhecimento no mês da Consciência Negra

Há dez anos trabalhando na Prefeitura de Maceió, a assistente social e coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social, Cras Pitanguinha, foi homenageada no dia 15 de novembro, pelo trabalho desenvolvido no equipamento da Assistência Social em prol da capoeira.

A homenagem foi concedida pelo Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô durante a realização da 5ª edição do Vamos Subir a Serra. O reconhecimento foi estendido às mulheres que atuam com a efetivação de políticas públicas que disseminam a capoeira em Alagoas.

Ao receber a homenagem, Gal Souza agradeceu o reconhecimento e falou sobre a importância da luta e da resistência das mulheres pretas contra o racismo. A assistente social agradeceu ao trabalho do mestre Ivanildo Santos, conhecido como mestre Besourão, ao desenvolver a prática da capoeira inclusiva, com o grupo de idosos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Cras Pitanguinha.

“Por ser assistente social, trabalhadora, mãe, mulher preta e por entender que tudo o que a gente faz é resistência, eu quero agradecer o reconhecimento do trabalho realizado com o grupo de capoeira, formado por mulheres idosas, que sequer levantavam da cama e não tinham mais esperança. Hoje, elas estão vivendo. Quero agradecer ao mestre Ivanildo por tudo o que está sendo feito pela comunidade e pelo nosso povo preto”, reconheceu Gal.

Desde 2018, o Cras Pitanguinha incluiu como atividade permanente, as aulas de capoeira inclusiva que são ministradas para os participantes do grupo de idosos da unidade. Batizado de Capoeiristas Formosas, as aulas são ministradas pelo mestre Besourão. Ele é graduado em educação física e é especialista no ensino de capoeira.

O coletivo Capoeiristas Formosas é formado na maioria por mulheres que passaram por problemas de saúde como a depressão e outras enfermidades que impediam o convívio em comunidade. A prática da capoeira inclusiva trouxe de volta a valorização da vida e o retorno ao convívio sociocultural.

Neste mês da Consciência Negra, as capoeiristas já se apresentaram na Feirinha da Pajuçara e realizaram, no dia 20 de novembro, o terceiro passeio temático à Serra da Barriga no município de União dos Palmares. No local que abriga o Quilombo dos Palmares, o grupo percorreu a trilha da ancestralidade numa aula de campo conduzida pelo mestre Besourão.

Mulheres são homenageadas por valorizar a capoeira. Foto: divulgação/Anajô.

Cícero Rogério/Ascom Semas

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