Políticas públicas transformam dia-a-dia de pescadores e fileteiras do Centro Pesqueiro
Diálogo aberto com permissionários do equipamento público garantem mais conforto para trabalhadores
Levar mais dignidade para o dia-a-dia dos maceioenses. É assim que a Prefeitura de Maceió consegue fazer a diferença na vida dos moradores da capital. No Centro Pesqueiro, localizado no Jaraguá, o diálogo aberto e o atendimento às demandas dos trabalhadores dão mais conforto para quem utiliza o espaço.
Nascida e criada na orla do Jaraguá, a fileteira Gilvânia dos Santos, 49 anos, revela que o Centro Pesqueiro é o seu segundo lar. A Vâninha trabalha na filetagem de camarão há mais de 40 anos. "Meu pai era pescador e vendo ele sair para pescar e trazendo o produto do mar para a terra, pensei: 'pera aí, eu vou entrar nessa também. Hoje está melhor do que era antes. Aqui não tinha saneamento, a gente jogava a casca no mar. Agora tem local certo para jogar fora e os trabalhadores daqui que recolhem tudo", conta a maceioense.
O titular da Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária Maurício Filho, explica que a pasta está escutando os permissionários para viabilizar melhorias no trabalho dos pescadores, marisqueiras e fileteiras do Centro Pesqueiro. "A gestão do prefeito JHC é focada em realizar políticas públicas ideiais para solucionar os problemas da população", esclarece Maurício Filho.
Com políticas públicas próximas da população, a vida da Vâninha, sua família e dos mais de 150 pescadores e marisqueiras cadastrados na Semtabes fica ainda melhor. É no Centro Pesqueiro que todos se encontram para fazer uma só coisa: viver do que vem do mar de Maceió. "Amo o que eu faço. É cansativo e pesado, mas eu não troco meu trabalho por nenhum. Venho de domingo a domingo e quando não tô por aqui faz até falta. Isso aqui é maravilhoso", declara Vânia.
Comercialização
Para quem acha que a Vânia trabalha só preparando o camarão, não sabe que ela é uma ótima vendedora: "Tem camarão pequeno a R$10,00/kg e até filezinho saindo a R$ 20,00/kg. Esse precinho tá bom, né? O cliente não tem nem o trabalho de limpar. Só chegar em casa, jogar pra cozinhar. Pode vir pra sala da filetagem que tem um precinho ótimo", brinca.
A comercialização nas tarimbas do Jaraguá funciona de terça-feira a domingo, das 6h às 14h. Já nas salas de filetagem e de salga, a comercialização ocorre todos os dias na parte da manhã.
Secretaria Municipal de Abastecimento, Pesca e Agricultura
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