Pescadores e marisqueiras estão confiantes para vendas da Quaresma
A expectativa é que sejam comercializadas mais de quatro toneladas de pescados e mariscos
Do mar até a tarimba, a movimentação no Centro Pesqueiro do Jaraguá está intensa. A expectativa da Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes) é de que sejam comercializados mais de quatro toneladas de pescados e mariscos, número registrado no período da Quaresma no ano passado.
O local já está funcionando com horário estendido, das 5h às 16h, para que os consumidores possam antecipar suas compras e garantir o produto para todo o período tradicional de maior consumo de peixes. O Centro Pesqueiro possui 158 permissionários cadastrados junto à Semtabes, mas beneficia indiretamente mais de 250 pessoas.
“Estamos preparando também a tradicional feira da Semana Santa para os pescadores e marisqueiras comercializarem fora das tarimbas. Dando mais espaço para que eles possam realizar as negociações e permitindo mais segurança e comodidade para os trabalhadores e os consumidores”, afirma o secretário Carlos Ronalsa.
No alto mar de Maceió, os pescadores já se preparam para maior oferta e demanda nas tarimbas. Adriano dos Santos tem 34 anos e desde os 9 anos trabalha indo para o mar, pescando todos os dias. Ele conta que esse ano “o mar de Maceió está para peixe” e espera bater a meta de entregar mais de 300 kg de peixe para as tarimbas do local, além de comercializar para restaurantes e demais estabelecimentos comerciais que negociam em grande quantidade logo ali, na saída das embarcações.
“O peixe não tá ruim não. Os meninos saem 15h da tarde, chega 22h e pega até 40kg de peixe por dia. Para a Semana Santa, a gente sai mais vezes e passa mais tempo no mar para ter uma quantidade boa para vender. Ano passado, vendi mais de 100kg de peixe só na Semana Santa, muito pela pandemia. Esse ano espero vender muito mais”, atenta o pescador.
Tarimba cheia
Vindos do mar, os pescadores estão animados para trazer mais pescados e mariscos. Na outra ponta, o momento é de negociação direta com os consumidores. A Joseane Lourenço, conhecida como Gô, cresceu no Jaraguá, e está contando que esse ano, com o avanço da vacinação, a pandemia não prejudique as vendas no Centro Pesqueiro. “Já tenho a pessoa certa que me entrega a produção, deixo tudo preparado para conservação da mercadoria, organizo o boxe e fica tudo pronto. Estamos comprando mais pescados e aumentando nossa oferta. Nesse período, chega até 500 kg de produtos por semana”, explica a marisqueira.
Para os consumidores, ela alerta: “comprar antes, limpinho, congelado e embalado garante um preço melhor já para a Semana Santa. Na barraca da Joseane, é tudo fresquinho e tem preço bom também”, ela aproveita para vender seu peixe.
Secretaria Municipal de Abastecimento, Pesca e Agricultura
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