A movimentação na Vila do Papai Noel, na Ponta Verde, tem sido intensa com a exposição de peças artesanais nas casinhas instaladas no espaço. A Praça Gogó da Ema virou um ponto de encontro de maceioenses e turistas, que se encantam com as peças produzidas pelos artesãos locais. 

Do macramê às peças trabalhadas em olaria, são 180 artesãos que estão ganhando visibilidade com a exposição, que segue até o dia 6 de janeiro de 2023, funcionando das 16h às 22h. 

Do Mercado do Artesanato, o mestre Arlindo Monteiro já produziu cerca de 20 novas peças entalhadas em palitos de fósforo desde o início da exposição. Todas estão sendo feitas ali mesmo no local.

“Para mim tem sido uma satisfação muito grande estar representando o Mercado do Artesanato aqui, porque o artista tem que ir onde o povo está. Estamos aqui para divulgar nosso mercado e as pessoas terem a oportunidade de ver a qualidade e a diversidade do nosso artesanato”, ressalta Arlindo. 

O trabalho minucioso e artístico não passa despercebido. A recifense Rosa Bandeira, que atualmente reside em Maceió, ficou encantada com as peças expostas na Vila do Papai Noel.

“Sou apaixonada por artesanato! Vi a quartinha e lembrei da minha avó e veio aquela coisa da saudade. Minha sogra é apaixonada por artesanato e eu já pensei em um presente para ela e minha mãe também. Dá vontade de levar presente pra todo mundo”, afirma Rosa. 

A proposta da Prefeitura e da Semtabes é apresentar o artesanato de Maceió para o mundo. O titular da pasta, Maurício Filho, explica que no local, além de artesãos do Mercado do Artesanato, também estão expondo empreendimentos solidários e os artesãos do Pontal da Barra. 

“O objetivo da Vila é enaltecer o artesanato. E tem sido um sucesso porque aqui temos materiais lindos, característicos da cidade e que vale a pena conferir. São materiais únicos, peças exclusivas. Vale a pena olhar de perto e prestigiar os nossos artesãos, por isso, faço o convite a todos”, convida Maurício Filho.

Artesanato de Maceió encanta maceioenses e turistas na Praça Gogó da Ema. Fotos: Tatiane Gomes e João Ferro/Ascom Semtabes