Parecer técnico mostra a viabilidade e responsabilidade da Prefeitura de Maceió na aquisição do Hospital da Cidade

Redação 21/10/2023 às 17:29
Parecer técnico mostra a viabilidade e responsabilidade da Prefeitura de Maceió na aquisição do Hospital da Cidade

A Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Ações Estratégicas e Integração Metropolitana (Semaemi), divulgou um parecer técnico que mostra o estudo de viabilidade financeira na aquisição do complexo Hospital do Coração, que servirá à população de Maceió como Hospital da Cidade em 2024. O documento mostra que os dois prédios foram adquiridos com valores do metro quadrado dentro do praticado no mercado.

De acordo com o secretário David Ricardo de Luna, o estudo técnico utilizou os métodos comparativos e evolutivos. O primeiro, levanta o valor médio do terreno na região onde está instalado o hospital, somadas às benfeitorias feitas nesse local. Já o método evolutivo, destaca o valor do metro quadrado pelo custo unitário básico, divulgado pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado de Alagoas (Sinduscon).

“Somadas as duas unidades, o metro quadrado do Hospital da Cidade saiu ao valor R$8.910,38. Vale lembrar que um prédio é totalmente equipado com excelente acabamento e outro não possui equipamentos médicos hospitalares, mas já contempla estruturas de unidade de saúde, a exemplo do elevador leito, no qual o paciente sai direto da ambulância para o elevador, diminuindo os riscos na transferência”, ressaltou o secretário de Ações Estratégicas.

Dois hospitais em um

O Hospital da Cidade será um complexo formado por dois prédios. O primeiro deles, já em funcionamento, abriga hoje o Hospital do Coração, com 86 leitos disponíveis em uma área de 11.082,82 metros quadrados. A unidade, que vem totalmente equipada com centros cirúrgicos, Unidades de Terapia Intensiva (UTI), equipamentos de ponta para exames e diagnósticos, foi desapropriada por R$180 milhões), ao custo de R$16.241,35 por metro quadrado.

Do outro lado da passarela está o Centro Médico, com 18.770 metros quadrados, e desapropriado por R$86 milhões. Apesar de possuir maior área disponível, a unidade não possui equipamentos. O parecer técnico aponta que o custo por metro quadrado da desapropriação ficou em R$4.581,77.

O estudo traz ainda comparações de aquisições recentes nas áreas de saúde do estado de Alagoas. Em 2021, o Hospital Arthur Ramos, com uma área construída de 13.110 metros quadrados, foi adquirido pela rede D’Or por R$371.800.000,00, com o metro quadrado ao valor de R$28.360,03. Mostrando assim, uma diferença de R$ 12.118,67 por metro quadrado em relação à aquisição feita pela Prefeitura de Maceió.

Ainda com efeito comparativo, desta vez a uma unidade de saúde pública, o parecer traz dados da construção do Hospital Metropolitano de Maceió, gerenciado pelo Governo do Estado, e entregue em 2020. A unidade de saúde possuí 13.904,19 metros quadrados de área construída que custou, na época, R$81.600.000,00, sem equipamento nenhum. Atualizando os índices de construção, valor do terreno para o ano de 2023, o estudo apontou que a unidade está avaliada em R$112.100.00,00, com custo de metro quadrado de R$ 8.062,32, ainda sem equipamentos.

SEMAEMI

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