Procurador federal conhece monitoramento da área afetada por subsidência
O monitoramento da área afetada pela instabilidade de solo – provocada pela atividade de mineração – que afeta os bairros do Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parto – foi apresentado para procuradores federais durante visita realizada nesta quarta-feira (28). Além de apresentação de equipamentos e explicação sobre o maior desastre em atividade no País, a agenda contou com uma visita em campo para acompanhamento do problema na área afetada.
A visita faz parte da agenda do procurador federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal (MPF), Carlos Alberto Vilhena, em Alagoas. Além de Carlos Vilhena, as procuradoras integrantes da força-tarefa do MPF que atuam no Caso Pinheiro, em Alagoas, também participaram do encontro.
Na sala de monitoramento, os procuradores conheceram a estrutura e parte da equipe multiprofissional que acompanha o problema de instabilidade de solo nos bairros afetados, entenderam os dados que são gerados pelos equipamentos instalados na região e tiraram dúvidas sobre a instabilidade de solo.
Durante a visita, o coordenador-geral da Defesa Civil de Maceió, Dinário Lemos, ressaltou para os procuradores a preocupação com áreas que ainda não foram relocadas através do Termo de Acordo, a exemplo da Casa de Saúde Miguel Couto, localizada em área com índice elevado de subsidência.
“Apresentamos todo o trabalho que é desenvolvido pela equipe multiprofissional em parceria com a Defesa Civil Nacional e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), e com a consultoria das Universidades Federais de Pernambuco, Rio Grande do Norte e da Bahia, as limitações e mostramos em campo os efeitos da subsidência. Foi uma oportunidade importante para compartilhar mais informações e destacar in loco a necessidade de celeridade de algumas ações previstas no Termo de Acordo”, ressaltou Lemos.
“Foram dois dias de intensos trabalhos e reuniões que terminam com essa visita aos bairros atingidos por este grande fenômeno geológico causado pela Braskem e que trouxe tanta vulnerabilidade a essa população. Foi importante saber tudo o que já foi feito, como é feito o monitoramento e as ações quer estão sendo planejadas para a salvaguarda da população”, destacou Vilhena.
Ascom Defesa Civil
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