Comunidades urbanas conquistam endereçamento postal oficial

Foi dado mais um passo importante na inclusão social e no reconhecimento de territórios com a implementação do Programa CEP para Todos, iniciativa do Governo Federal por meio da Secretaria Nacional de Periferias, do Ministério das Cidades, em parceria com os Correios e o Ministério das Comunicações, no âmbito do Programa Periferia Viva.

A partir de agora, todas as comunidades urbanas cadastradas na capital passam a contar com um endereço postal oficial, garantindo maior acesso à cidadania e aos serviços essenciais.

O programa também reforça as políticas de inclusão territorial e urbana já desenvolvidas pelo município. Com o novo endereçamento, os moradores das comunidades urbanas terão mais facilidade no acesso a correspondências, programas sociais, crédito e serviços públicos, além de ganhar reconhecimento formal de seus territórios.

“O CEP para Todos representa mais do que um avanço técnico, é um marco social. Dar um endereço às comunidades é reconhecer oficialmente cada território como parte viva da cidade. Essa iniciativa fortalece as políticas urbanas que e reafirma o compromisso com a inclusão e o direito à cidade para todos”, destacou o secretário-presidente do Instituto de Pesquisa, Planejamento e Licenciamento Urbano e Ambiental (Iplam), Antonio Carvalho.

De acordo com o Ministério das Cidades, possuir um CEP é uma demanda histórica das periferias brasileiras, e o programa busca garantir que o endereço seja não apenas uma referência geográfica, mas também uma chave para a inclusão social e o exercício pleno da cidadania.

Os dados referentes às comunidades de Maceió já estão disponíveis para consulta online. Para acessar, basta entrar no site da Prefeitura, ir na página do Iplam e acessar a área de serviços e clicar no ícone “Cep para todos” e conferir a tabela com os novos endereços postais de cada território reconhecido.

“Com o CEP para Todos, a gente reforça a importância do reconhecimento dos territórios periféricos como parte essencial da cidade, valorizando histórias, identidades e direitos. Porque inclusão também se constrói com reconhecimento, e ter um endereço é ter dignidade, respeito e cidadania”, falou Thais Godinho, da Diretoria Executiva de Inovação Urbana, Comunidades Urbanas e Urbanismo Social.