O São João Massayó já entrou no calendário oficial de eventos do Brasil. E, além de muita cultura e animação, o evento é responsável por movimentar a economia de Maceió em uma época que antes era conhecida como baixa estação.

Este ano, ao todo, 1.006 trabalhadores, entre ambulantes titulares e seus auxiliares, estão distribuídos em 634 pontos de venda nos dois polos da festa. No Jaraguá, são 432 pontos nas partes interna e externa; no Benedito Bentes, serão 202, com 70 na área interna e 132 na externa.

A presença do público tem sido essencial para quem trabalha diretamente com a venda de alimentos e bebidas. Ernisson Rocha, que comercializa bebidas no Jaraguá, destaca o bom desempenho nas vendas e a importância da agilidade.

“Está sendo uma experiência muito boa. O movimento está intenso, o que exige que a gente trabalhe com atenção e rapidez, mas é exatamente isso que torna tudo mais gratificante. É a segunda vez que participo do São João Massayó e, como sempre, a expectativa é de bons resultados. O público tem comparecido em peso, e isso faz toda a diferença pra quem está aqui trabalhando”, afirma.

Para quem vive exclusivamente desse tipo de atividade, o impacto é ainda mais significativo. Brenda Melissa, vendedora de churrasquinho, comemora os lucros já nos primeiros dias.

“Nós estamos faturando bem. Hoje, por exemplo, já conseguimos recuperar o que investimos. Isso impacta diretamente na nossa vida financeira, porque muita gente aqui depende exclusivamente desse tipo de trabalho pra manter a casa, pagar contas como água e energia. Aqui na barraca somos dois, revezamos os dias de trabalho. Hoje estou eu e meu colega. Só temos a agradecer pela oportunidade de estar aqui”, diz.

A força de trabalho presente no São João Massayó reafirma o papel social e econômico das grandes festas populares em Maceió, que vão além do entretenimento e se transformam em oportunidades reais de geração de renda.