Representantes da mais antiga associação de folguedos do estado visitam a FMAC

Redação 22/01/2021 às 11:50
Representantes da mais antiga associação de folguedos do estado visitam a FMAC

Com 35 anos de história, A Associação dos Folguedos Populares de Alagoas (ASFOPAL), apresenta histórico de luta e resistência de mestres, mestras e brincantes

A mestra de Pastoril, presidente da ASFOPAL e vice-presidente da Comissão Alagoana de Folclore (CAF), Ana Clara Vieira de Vasconcelos, e o brincante de quadrilhas juninas, Carlos Ferrari, estiveram nesta sexta-feira (22), reunidos com a gestora e a equipe da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC).

A visita teve o objetivo de estreitar as relações institucionais entre os representantes das duas entidades e a Fundação e ainda oportunizar à nova equipe, o conhecimento histórico de atuação para manter viva as identidades culturais de mestres, mestras e brincantes.

“É um encontro de aproximação para apresentar nossa história”, resume Ana Clara, que hoje não brinca mais o Pastoril. Carlos Ferrari também deixou de dançar quadrilha. Ele foi um dos pioneiros em Maceió a incentivar as apresentações durante os festejos juninos, em Maceió, e em outros municípios alagoanos.

Mírian Monte destaca que é preciso avivar as tradições dos folguedos populares entre as crianças e os adolescentes que precisam ter contato direto com os mestres, mestras e as brincadeiras, seja nas escolas das redes públicas e particulares de ensino, ou na ocupação dos espaços públicos da cidade.

Presidentas da FMAC, Mírian Monte, e da ASFOPAL, Ana Clara Vieira de Vasconcelos
Foto: Ascom/FMAC

História – O documento apresentado na reunião traz um resumo da história das duas entidades. A Asfopal foi criada no dia 27 de dezembro de 1985 pelo professor e folclorista Ranilson França. A Comissão Alagoana de Folclore foi criada em nove de maio de 1948. Os fundadores da CAF são pesquisadores da cultura popular como o antropólogo, Théo Brandão, e o escritor Aloísio Vilela, dentre outros.

A Comissão foi responsável por catalogar um acervo etnográfico e antropológico em imagens, sons e publicações impressas que estão hoje sob a responsabilidade do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore. O museu pertence à Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

Além de trazer os elementos constitutivos das duas entidades, o documento apresenta ainda a situação de alguns mestres e mestras de folguedos que a partir da política de editais não são contemplados porque não tiveram acesso à formação escolar, o que dificulta o cumprimento das exigências dos certames.

A assessora especial da FMAC, Whytna Cavalcante, pontua que os editais da Lei Aldir Blanc ofereceram modalidade escrita e oral, esta última podendo ser através de vídeo ou áudio, para a inscrição dos proponentes.

Ascom/Semas

Representantes da ASFOPAL se reúnem com equipe da FMAC
Foto: Ascom/FMAC
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