Projeto 'Colorir é Massa' democratiza arte e cultura na região da Levada

Reformas e requalificação no Mercado do Artesanato contribuem para receber visitantes com qualidade

Tatiane Gomes/Ascom Semtabes 29/04/2022 às 13:42
Projeto 'Colorir é Massa' democratiza arte e cultura na região da Levada
Artista plástico Rafael Santos democratiza arte e cultura no local (Foto: Itawi Albuquerque/Secom Maceió)

Considerado o maior centro de artesanato do estado, o Mercado do Artesanato, localizado no bairro Levada, já está com uma nova cara. O artista plástico Rafael Santos está conseguindo imprimir arte e cultura alagoana usando a fachada do equipamento público como suporte para a pintura. 

O artista foi contemplado para participar do projeto 'Colorir é Legal', realizado pela Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC). Depois de finalizar o trabalho da torre do relógio do Artesanato, desta vez a fachada da administração ganha novas cores, formas e elementos da história do estado. O artista se inspirou em mestres do Guerreiro e do Pastoril para realizar o trabalho conhecido como arte urbana, que tem a intenção de democratizar o acesso à arte visual na região. 

Rafael Santos já pintou o relógio da torre do Artesanato e agora finaliza da fachada do mercado (Foto: Itawi Albuquerque/Secom Maceió)
Rafael Santos já pintou o relógio da torre do Artesanato e agora finaliza da fachada do mercado (Foto: Itawi Albuquerque/Secom Maceió)

“Esse também é um trabalho educativo. Comecei com a torre e agora finalizando esta fachada. A ideia é trazer uma roupagem diferente para o mercado e tentar trazer de forma abrangente a arte para a Levada. Nós queremos que quem venha para o Mercado do Artesanato sinta e tenha uma sensação diferente quando entrar aqui e quando avistar de longe”, explica Rafael Santos. 

O Mercado do Artesanato abriga 260 artesãos e recebe, além de maceioenses, muitos turistas. O local está passando por um processo de revitalização da estrutura interna e requalificação de todo o entorno, realizada pela Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes).

Artesão Mano Oliveira tem uma loja no mercado que há mais de 50 anos está na família (Foto: Itawi Albuquerque)
Artesão Mano Oliveira tem uma loja no mercado que há mais de 50 anos está na família (Foto: Itawi Albuquerque)

"O que estamos vivendo hoje é um sonho mesmo. Estamos reivindicando há muitos anos e nunca fomos ouvidos. Agora, sim, de fato, estamos vendo o sonho ser realizado. Está lindo", afirma o artesão Mano Oliveira, que trabalha no Mercado do Artesanato e faz réplicas em miniatura do relógio histórico. 

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