Prefeitura homenageia escritor Jorge de Lima com escultura na Praça Sinimbu

Redação 16/12/2020 às 11:08
Prefeitura homenageia escritor Jorge de Lima com escultura na Praça Sinimbu

Solenidade de inauguração será na quinta-feira (17), às 19h

A Prefeitura de Maceió faz uma homenagem ao escritor alagoano Jorge de Lima com a instalação de uma escultura de bronze em tamanho real, interativa, na Praça Visconde de Sinimbu, no Centro. A solenidade será realizada nesta quinta-feira (17), às 19h. O prefeito Rui Palmeira faz a entrega da escultura e das obras de revitalização da praça.

Com a iniciativa, a Fundação Municipal de Ação Cultural (Fmac) homenageia mais uma personalidade alagoana de grande destaque nacional, de forma a resgatar e preservar a história de filhos ilustres que elevaram o nome do Estado, imortalizando-os em monumentos espalhados pela cidade.

Jorge de Lima se junta a cinco outros nomes de relevante importância e orgulho para os alagoanos, como o escritor Graciliano Ramos, o lexicógrafo Aurélio Buarque de Holanda, o ator Paulo Gracindo, a médica psiquiatra Nise da Silveira e o poeta e também escritor Lêdo Ivo.

As esculturas estão instaladas em pontos estratégicos da orla marítima de Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca, em locais emblemáticos na vida dos homenageados e seus familiares. Todas foram feitas pelo escultor mineiro Léo Santana, que também assina a escultura do poeta Carlos Drummond de Andrade, instalada no calçadão da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

A escolha da Praça Sinimbu para a instalação do monumento a Jorge de Lima se deve ao fato de o escritor ter morado em frente ao logradouro.

Sobre o homenageado

Jorge Matheus de Lima, ou Jorge de Lima, como era conhecido, nasceu em 1895, em União dos Palmares/AL. Além de escritor, foi ensaísta, biógrafo, historiador, prosador, médico, pintor, fotógrafo e professor de História Natural e Literatura.

Com apenas 14 anos escreveu o poema “O Acendedor de Lampiões”. Em 1914, estreou na Literatura com a obra “XIV Alexandrinos”. Formado em Medicina, foi ainda diretor da saúde pública do Estado e eleito deputado estadual em 1926.

Em suas obras tratou de temas relacionados à paisagem nordestina, como o folclore, a flora e a fauna locais, a infância, a miséria do povo e a consciência social. Também celebrou a cultura negra, seus ritmos e costumes. Sua última obra foi “Invenção de Orfeu” (1952).

Jorge de Lima faleceu no Rio de Janeiro, no dia 15 de novembro de 1953, deixando um legado de mais de 20 obras escritas, entre poesias, romances e textos para o teatro e o cinema.

Soraya Leite/ Ascom FMAC

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