A apresentação ocorreu no espaço Vera Arruda durante gravação de vídeo educativo

Os movimentos são ritmados ao som de um conjunto musical. Com as mãos, segurando um cajado, o vaqueiro utiliza o corpo numa dança, quase em transe, para comandar a alegoria multicolorida, o boi, que encantava as pessoas que passavam pelo corredor Vera Arruda, no bairro Jatiúca, em Maceió, na noite desta sexta-feira (12). É de lá, da parte Norte da cidade, que surgiu em 1996, o Bumba Meu Boi Cobra Negra.

Durante a encenação, a presidenta da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), Mírian Monte, foi apresentada aos integrantes do Bumba Meu Boi Cobra Negra. Eles se dispuseram a construir ações, em parceria com a Fundação, para unir atividades educativas e culturais em prol do desenvolvimento artístico e profissional dos coletivos ligados à cultura popular de Maceió.

Com os festejos de momo cancelados em Maceió e nas demais capitais brasileiras, devido à pandemia de Covidi-19, o Cobra Negra realizou uma ação educativa e cultural, ao gravar um vídeo, que será exibido no instagram @cobranegra_oficial.

O vídeo chama a atenção da população sobre os cuidados para proteger a saúde e seguir os protocolos de segurança contra o coronavírus. É preciso repetir que o uso de máscara, o distanciamento social, a higienização das mãos com álcool a 70% ou com água e sabão, evitam a contaminação pelo coronavírus.

Mírian Monte falou aos integrantes do Bumba Meu Boi que o segmento precisa se constituir enquanto coletivo, com personalidade jurídica, e assim concorrer às chamadas públicas, via editais, que são criados para estimular e reconhecer o trabalho realizado por esses e outros grupos que formam a cultura popular de Maceió.

Esses coletivos movimentam um tipo particular de cadeia produtiva, nas comunidades em que estão inseridos, ao gerar renda e trabalho, com a confecção das alegorias, figurinos e o consumo do produto cultural que é apresentado à população.

Ascom/FMAC