De economista à educadora: conheça a trajetória de Aldinete Dantas com 40 anos de serviço público no DMTT

Para a servidora, educar para o trânsito é mais do que ensinar regras: é salvar vidas

Giovanna Dantas/ Ascom DMTT 30/10/2025 às 11:00
De economista à educadora: conheça a trajetória de Aldinete Dantas com 40 anos de serviço público no DMTT
Aldinete Dantas é coordenadora de Educação no Trânsito e ministra palestras para crianças e adultos. Foto: Ascom DMTT

Com 40 anos de dedicação ao serviço público, Aldinete Dantas, 66 anos, é uma das mulheres que ajudam a contar a história do Departamento de Transportes e Trânsito (DMTT) de Maceió. Em homenagem ao Dia do Servidor Público, comemorado em 28 de outubro, a trajetória da coordenadora de Educação no Trânsito reflete o compromisso, a experiência e o amor ao trabalho ao longo dos anos.

Formada em economia pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Aldinete ingressou no DMTT em março de 1985, por meio de uma Pesquisa Origem Destino (OD), realizada pela antiga Superintendência Municipal de Transportes Urbanos de Maceió (SMTU). “A partir desse processo, os melhores trabalhos foram escolhidos e, felizmente, o meu foi um deles. Eu, e os outros selecionados, fomos efetivados em julho do mesmo ano”, recordou.

Desde então, a servidora, que já assumiu coordenações, diretorias e assessorias, presencia o crescimento do DMTT. Ela observou as mudanças de sede, de gestões e de estrutura. “Houve um ano no qual tive mais de quatro superintendentes. Dormia com um e amanhecia com outro exercendo o cargo”, brincou.

Apesar das transformações e desafios, Aldinete permaneceu firme, movida pelo sentimento de servir. “Eu me sinto tão bem porque estou servindo ao público. Já diz o nome, né? Servidora pública. Atualmente, eu estou na área da educação, aí é que o trabalho engrandece a gente mais ainda”, relatou com orgulho.

De economista à educadora de trânsito

Embora formada em Economia, Aldinete encontrou seu verdadeiro chamado na Educação para o Trânsito. “Desde 2000, eu esqueci a economia e me especializei em transporte e trânsito, aqui mesmo no Departamento. Já realizei duas pós-graduações na área. Hoje, eu não me vejo mais como economista, só como educadora. Eu não me enxergo de jeito nenhum em outra função”, contou.

Seu trabalho com palestras, campanhas e ações educativas impactam não apenas a rotina profissional, mas também a vida pessoal. “Eu levo o que aprendo aqui para casa. Minha família já me respeita por eu estar na educação, porque sabe que eu vou cobrar. Eu vivo isso”, enfatizou.

Para ela, educar para o trânsito é mais do que ensinar regras: é salvar vidas. “O que a gente quer transmitir é complicado porque nós tentamos mudar o comportamento das pessoas. Porém, sabemos que a educação vem do berço e, na maioria das vezes, é difícil mudá-la. Mas quando alguém me diz que parou numa faixa e se lembrou de mim, tudo vale a pena”.

Com a sensibilidade de quem entende o papel da empatia no trânsito, Aldinete reforça: “Se nós respeitarmos as sinalizações, formos educados e empáticos uns com os outros, com certeza reduziremos os sinistros que ocorrem diariamente”.

Superando adversidades sem perder a força

Em 2023, Aldinete enfrentou um dos maiores desafios de sua vida: o diagnóstico de um câncer de útero. A serenidade, no entanto, foi sua maior aliada. “Recebi a notícia como se fosse uma dor de cabeça. Foram cinco meses de tratamento, mas eu nunca me abalei. Nem cheguei a chorar. Acho que foi por isso que me curei, por causa da minha calma. Acalmei todos da minha família”.

Durante o tratamento, o apoio da equipe do DMTT, principalmente da área da educação para o trânsito, foi essencial. “Por um tempo, eu tive que me afastar do local de trabalho por conta da quimioterapia, que me deixava com a imunidade baixa. Mas em nenhum momento me desampararam, todos aqui me deram suporte”.

Hoje, curada, Aldinete enxerga o trabalho e a vida com outros olhos. “Aprendi a cuidar mais de mim. Antes, minha preocupação era só o emprego. Agora, estou conseguindo conciliar ele em conjunto com a  minha saúde.”

A servidora possui sonhos

Mesmo após quatro décadas de dedicação, Aldinete continua sonhando alto. Seu maior desejo é ver a concretização da Escola Pública de Trânsito (Eptran). “Meu sonho é ter um espaço de convivência com as crianças aqui. A Eptran já está saindo, é uma burocracia grande, mas está caminhando. Se Deus quiser, ela vai sair no final do ano”, relatou.

Ao completar 40 anos de serviço público, Aldinete faz questão de dizer que ainda continua motivada. “Eu não me imagino fora daqui. Tenho que trabalhar o psicológico para isso, porque o DMTT está no meu sangue. Gosto demais desse ambiente e das pessoas, não quero sair.”

No Dia do Servidor Público, a história de Aldinete Dantas representa não apenas uma trajetória de trabalho, mas de entrega, vocação e amor ao que se faz. Uma servidora que, com calma, coragem e empatia, ajudou a construir o trânsito e o respeito nas ruas de Maceió.

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