Representantes da Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sudes), junto dos integrantes do Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL) visitaram o antigo vazadouro (lixão) de Maceió, no bairro de Cruz das Almas. A visita aconteceu nessa segunda-feira (17) e teve como objetivo verificar a situação atual do maciço de lixo e se a desativação do antigo lixão cumpre legislação ambiental, licenças e condições do Termo de Ajuste de Conduta (TAC), firmado em 2004, e do contrato com a Orizon.

A presença dos representantes das instituições no antigo lixão de Maceió busca a continuidade da coleta de dados operacionais e levantamentos relacionados à situação atual do maciço de lixo e aos efluentes gerados pela unidade já desativada.

O superintendente da Sudes, Moacir Teófilo, afirma que a Sudes segue fiscalizando para que as normas previstas em contrato sejam cumpridas. "Nosso papel é fiscalizar e fazer com que a empresa responsável pela gestão do local siga o que foi acordado e evite problemas estruturais e ao meio ambiente", disse.

O antigo vazadouro (lixão) recebeu os resíduos gerados por toda a capital durante 40 anos e está desativado há 12 anos, quando foi criada a Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que tem como objetivo principal o gerenciamento dos resíduos sólidos no Brasil. Maceió foi uma das primeiras capitais do país a adotar ao novo modelo de CTR, visando o desenvolvimento sustentável, a proteção do meio ambiente e a redução do volume de resíduos sólidos, incentivando a reutilização, a reciclagem e o tratamento de resíduos.

Sobre o atual CTR, o superintendente completa "é importante que as pessoas conheçam o funcionamento, que está sempre dentro dos conformes, e confiram de perto como é feito o tratamento dos resíduos que são gerados em suas residências no dia a dia", afirmou.

Foto: Célio Júnior/Secom Maceió