Em parceria com o Instituto Biota, Alurb remove baleia encontrada morta na Praia de Ponta Verde

Relato de especialista explica que mamífero morreu em alto mar e foi trazido para a orla pela maré

Alexandre Vieira/Ascom Alurb 24/09/2023 às 12:30
Em parceria com o Instituto Biota, Alurb remove baleia encontrada morta na Praia de Ponta Verde
Em parceria com o Instituto Biota, Alurb remove baleia encontrada morta na Praia de Ponta Verde.

Pessoas que passavam pela orla de Ponta Verde, na manhã deste domingo (24), foram surpreendidas com uma cena pouco comum em Maceió: uma Baleia Jubarte, morta, encalhada na faixa de areia. Atendendo ao chamado do Instituto Biota, responsável por atender ocorrências desse tipo, a Autarquia Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana se deslocou, prontamente, para fazer o recolhimento do mamífero.

Foto: Ascom Alurb
Foto: Ascom Alurb

Para a remoção da baleia, que media cerca de 11 metros, o órgão deslocou diversos agentes de limpeza e duas máquinas, utilizadas para a coleta dos restos mortais.

Bruno Stefanis, Biólogo, Mestre em Biodiversidade e Conservação e um dos representates do Instituto Biota que estavam no local, explica sobre o que pode ter ocorrido com o animal.

"A certeza é que a baleia já encalhou morta. Desde ontem, quando recebemos as primeiras imagens, o animal já estava muito cheio de gases, indicando que já estava morto há alguns dias. Então, esse animal não encalhou vivo, ele morreu no mar, por algum motivo que a gente não consegue diagnosticar sem fazer um estudo mais profundo, e veio a encalhar", disse.

O diretor-presidente da Alurb, Moacir Teófilo, acompanhou a remoção do mamífero in loco e falou sobre o procedimento.

"É uma baleia de grande porte e difícil de ser removida. Mas, com calma, estamos realizando o serviço, respeitando o animal. Por indicação do Instituto Biota, iremos levá-lo para o aterro sanitário, pois devido a decomposição avançada, não é possível levá-lo para estudo ou seguir com outro procedimento", frisou.

As baleias jubarte, cujo nome científico é Megaptera novaeangliae, podem atingir até 16 metros de comprimento e pesar cerca de 40 toneladas. São facilmente identificáveis pela coloração quase negra do corpo, pela nadadeira dorsal típica da espécie e pelas grandes nadadeiras peitorais, que podem chegar a ter 1/3 do comprimento do corpo e são geralmente brancas.

Foto: Cortesia/Instituto Biota
Foto: Cortesia/Instituto Biota
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