Diretora da Alurb representou a Prefeitura de Maceió na Bienal do Lixo 2025

Segunda edição do evento, que aconteceu no Parque Villa-Lobos, convidou o público a refletir sobre consumo consciente, gestão de resíduos e soluções sustentáveis

Alexandre Vieira/Ascom Alurb 27/05/2025 às 10:41
Diretora da Alurb representou a Prefeitura de Maceió na Bienal do Lixo 2025
Kedyna Tavares, da Alurb, conheceu projetos como a Casa do Futuro. Foto: Ascom Alurb

A segunda edição da Bienal do Lixo 2025, que aconteceu de 21 a 25 de maio no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, contou com uma programação que reúne atividades artísticas, interativas e educativas, convidando o público a refletir sobre consumo consciente, gestão de resíduos e soluções sustentáveis. Por isso, a diretora-executiva da Autarquia Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (Alurb), Kedyna Tavares, esteve presente para absorver novas práticas para a capital alagoana.

A primeira visita da diretora foi na Casa do Futuro, uma experiência que transforma resíduos em moradia, lixo em design e descarte em propósito. Construída a partir de blocos 100% reciclados, a estrutura de 80 m² combina design contemporâneo, impacto ambiental reduzido e reaproveitamento de resíduos em materiais de alto valor agregado. Para a construção, foram utilizados 5 mil blocos plásticos, equivalentes a 2,5 toneladas de resíduos retirados da natureza.

Na oportunidade, Kedyna viu de perto a possibilidade de construir soluções sustentáveis para os Ecopontos existentes em Maceió a partir da ressignificação dos resíduos plásticos, repensando a construção civil e inspirando um novo jeito de construir, mostrando que o futuro se constrói com inovação e consciência.

Ao participar do Painel de Diálogos da Bienal do Lixo 2025, a diretora aproveitou os momento de reflexão e ideias que transformam resíduos em possibilidades. O painel 15 anos da PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) foi marcado por falas contundentes e desabafos que escancaram a falência da gestão pública e a apatia social diante do lixo que produzimos.

Bienal reuniu participantes de todo o país. Foto: Ascom Alurb
Bienal reuniu participantes de todo o país. Foto: Ascom Alurb

"Foi um momento importante para realizar um networking com o Osmário Ferreira, secretário de limpeza urbana de São Paulo, que falou: “Não é só sobre limpar as ruas… é sobre mudar cultura”. Também aproveitei para aprender e conhecer os trabalhos da Vereadora de São Paulo, Marina Bragante e com a jornalista Fernanda Mena, que produziu uma série da Folha de São Paulo sobre gestão de resíduos e economia circular", disse.

Exposições e oficinas

A programação contou com muita educação, cultura e arte, celebrando a consciência e o compromisso com o presente e futuro. Cada espaço, cada obra de arte foi feita para gerar uma reflexão profunda sobre como a sociedade lida com os resíduos, o consumo e o impacto das escolhas. O evento uniu cidadania ambiental, a consciência social, além da força e integração entre os setores público, privado e sociedade.

"Estamos soterrados por uma cultura de descarte inconsequente, por uma política pública que não se articula e por uma sociedade que terceiriza sua responsabilidade. Ou mudamos profundamente nossa relação com os resíduos - desde o consumo até o descarte - ou seremos, literalmente, enterrados pelo lixo que produzimos", afirma Kedyna Tavares.

E completa: "a Bienal do Lixo é um evento que propõe usar arte a serviço da transformação positiva da sociedade e do resgate da vida sem desperdício. Um espaço onde a criatividade e informação se unem para explicar a força do nosso impacto e da nossa responsabilidade sobre o destino do nosso planeta".

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