Roda de conversa on line discute políticas públicas para as pessoas com deficiência

Redação 22/09/2021 às 12:00
Roda de conversa on line discute políticas públicas para as pessoas com deficiência

Promovida pela Assistência Social e Conselho da Pessoa com Deficiência, bate-papo remoto marcou o dia nacional de luta da pessoa com deficiência

Uma roda de conversa on line discutiu na noite de terça-feira (21), as políticas públicas que são direcionadas pela Prefeitura de Maceió às Pessoas com Deficiência. O bate-papo, mediado pela jornalista Nathalia Lopes, trouxe à tona discussões que marcam os 40 anos de história de luta desta população e envolveram as questões relativas à acessibilidade em vias e transporte públicos, estabelecimentos particulares, além de apresentar as ações que a Secretaria Municipal de Assistência Social executa por meio da Coordenação da Pessoa com Deficiência. o vídeo está disponível no canal do YouTube da Prefeitura de Maceió.

O secretário municipal de Assistência Social, Carlos Jorge, evidenciou a luta da pessoa com deficiência e esclareceu as políticas de inclusão promovidas pela Assistência Social. “Nosso trabalho é construir políticas públicas intersetoriais e de inclusão para sensibilizar as pastas no que diz respeito à melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência. A prioridade do prefeito JHC nos inspira a lutarmos de verdade para trazermos transformações a esse segmento da população”, pontuou o secretário.

Participantes da roda de conversa on line discutem a luta da pessoa com deficiência. Foto: Ascom Semas.

Carlos Jorge se refere ao benefício social de transferência de renda para idosos e pessoas com deficiência, o Benefício de Prestação Continuada, conhecido como LOAS. Para se ter uma ideia, 32.811 pessoas com deficiência recebem o benefício em Maceió. Os dados são do Sistema de Autenticação e Autorização, referentes ao mês de julho de 2021.

O secretário informou ainda sobre o trabalho da Assistência Social ao entregar a carteira de identificação da pessoa com o espectro do autismo. O objetivo da identificação é evitar o sofrimento gerado pela falta de conhecimento das pessoas em geral sobre o comportamento da pessoa com autismo. Além disso, Carlos Jorge comentou sobre os trabalhos desenvolvidos pelos Serviços de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos dos 16 Centros de Referência de Assistência Social e dos atendimentos dos cinco Centros Especializados de Assistência Social.

A coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social, Cras Dom Adelmo Machado, Djane Pacheco, relatou quais são as atividades que serão realizadas no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da unidade, preparadas para atender as pessoas com deficiência na área desportiva.

Bate-papo remoto foi transmitido ao vivo no Instagram da Prefeitura de Maceió. Foto: Ascom Semas.

“Em outubro, começaremos a ofertar serviços esportivos que contêm as modalidades esgrima em cadeira de rodas, tiro com arco e vôlei sentado. Essa iniciativa surgiu através do setor de projetos sociais do Corpo de Bombeiros. A triagem para os interessados será feita pelos bombeiros e para mais informações poderão procurar a unidade do CRAS Dom Adelmo Machado”, revelou a coordenadora.

Os interessados podem procurar o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Centro de Referência de Assistência Social, Cras Dom Adelmo Machado, que fica na Rua João Lício Marquês, 458, Prado. O telefone é (82) 3312-5953.

A conselheira e integrante da diretora da Adefal, Graça Dias, afirmou que nestes 40 anos de luta, o segmento mantém o trabalho de garantir os direitos desta população. “Nós temos leis que exigem que os comércios estejam adaptados na questão da acessibilidade com rampas, que obriga os vestuários a serem adequados para este público. É por isso que precisamos de mais políticas públicas e mais pessoas do nosso lado para fortalecer essa luta”, disse.

O conselheiro Alexandro de Oliveira Santos comentou sobre a importância da participação da pessoa com deficiência na realização deste tipo de diálogo com a sociedade.

“Apesar de muitos saberem sobre as políticas de inclusão, na prática, é totalmente diferente. O alcance que tivemos hoje serviu para que todos da sociedade civil e do poder público aprendessem um pouco a como nos auxiliar. Precisamos ser vistos não como empecilhos, como se fôssemos barreiras, mas como pessoas que precisam de mais empatia e sensibilidade. Você se torna uma pessoa acessível ajudando as pessoas com deficiência”, esclareceu Alexandro.

Conselheiros (à esquerda) falam da história e da luta para efetivar políticas públicas para as pessoas com deficiência. Foto: Ascom Semas.

Cícero Rogério/Ascom Semas

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