Empresas da região concentram mais de 26 mil empregos diretos e contratações tendem a aumentar

Foi no centro de Maceió que tudo começou. Fundada em 1955, a Lojas Guido tem mais de sessenta anos de tradição na comercialização de móveis e eletrodomésticos na região. O sócio-diretor da empresa, Guido Santos Júnior, se diz otimista com o anúncio das obras de regularização de calçadas e acessibilidade do bairro do Centro. O empreendedor avalia que a intervenção da Prefeitura Municipal vai estimular mais investimentos, vendas, geração de empregos e impostos.

Esse sentimento de esperança não é à toa. O último levantamento divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio-AL) indica que o Índice de Confiança do Comércio (ICEC) de Maceió avançou 25,29%, após a flexibilização das restrições impostas pela pandemia.

Atualmente, o bairro abriga cerca de 5 mil empresas e concentra mais de 26 mil empregos diretos. É considerado o maior centro comercial do estado.

Para o prefeito JHC, a revitalização do Centro vai melhorar o trânsito e possibilitar o desenvolvimento econômico e sustentável de todo o entorno. “Vamos fazer uma verdadeira transformação, que vai beneficiar lojistas, trabalhadores formais e informais, consumidores, moradores locais e turistas com um ambiente totalmente renovado e propício para o desenvolvimento”, destacou.

As obras contemplam a reabilitação e ampliação de todo o calçadão. O secretário adjunto de Planejamento Urbano da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet), Tácio Rodrigues, afirma que a execução do projeto urbanístico vai oferece maior conforto e segurança para mais de 11 mil pessoas que circulam todos dos dias pela localidade.

“A intenção é facilitar a locomoção das pessoas, inclusive das portadoras de necessidades especiais, para que elas possam usufruir de calçadas niveladas e sem obstáculos”, explicou Tácio Rodrigues.

O diretor da Aliança Comercial, Alexsandro Geraldo dos Santos, acredita que a iniciativa do poder público vai incentivar ainda mais a busca do empresariado por investimentos. “A expectativa do setor terciário é que a reforma de um grande centro como o nosso possa incrementar o varejo. E quem vai sair ganhando é a população”, disse o diretor da entidade representativa dos lojistas.

Ascom Sedet